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Armadilha

Armadilha

(larvitrampas) Usada para captura de Aedes aegypti e Aedes albopictus As larvitrampas são depósitos geralmente feitos de barro ou de pneus usados, dispostos em locais considerados porta de entrada do vetor adulto, tais como portos fluviais ou marítimos, aeroportos, terminais rodoviários, ferroviárias e terminais de carga, etc. Não devem ser instalados em locais onde existam outras opções para a desova do Aedes aegypi, como é o caso dos pontos estratégicos.
Por Assessoria de Comunicação

Publicação: Seg, 07 Ago 2017 14:43:28 -0300

Última modificação: Seg, 07 Ago 2017 14:43:28 -0300

As larvitrampas devem ser instaladas a uma altura aproximada de 80 cm do solo em sítios preferenciais para o vetor na fase adulta. A finalidade básica é a detecção precoce de infestações importadas.
Cuidado especial deve ser tomado para que a água das larvitrampas ocupe apenas 2/3 da capacidade da mesma, de modo a deixar uma superfície interna da parede disponível para a desova. Durante a inspeção, que é rigorosamente semanal, deve ser priorizada inicialmente a captura de mosquitos adultos. Em seguida, faz-se a busca de ovos, larvas, pupas e exúvias em número máximo de dez.
Cada armadilha deve conter sigla de identificação do órgão responsável pela inspeção, escrita em letra branca na face externa do depósito, seguida do número de controle. A ficha de visita deverá ser colocada em pequena tabuleta presa no depósito ou próximo a ele.
O responsável pela inspeção deve dispor de listagem contendo todas as armadilhas instaladas e de croquis da área com a indicação dos locais onde elas se encontram.
Sob nenhum pretexto deve ser ampliado ou interrompido o período semanal de visita às armadilhas, pois, nesse caso, qualquer armadilha abandonada ou visitada irregularmente passa a ser um excelente criadouro. Em caso de impedimento para a inspeção, elas devem ser recolhidas.
Qualquer armadilha que resulte positiva para Aedes aegypti deve ser escovada e flambada para que possa ser reutilizada, ou eliminada, sendo então substituída por outra.
Fonte: BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Dengue instruções para pessoal de combate ao vetor: manual de normas técnicas.3. ed. rev. ampl. Brasília (DF): Funasa, 2001. p.50-51