Alexandre Motta, presidente da Funasa (3º à esquerda), durante a entrega de embarcações, junto a outros gestores nacionais e a ministra Macaé Araújo (centro). Foto: Raul Lansky - reprodução do site gov.br/mdh.

 

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) participou da 4ª Reunião do Fórum Permanente da Sociedade Civil do Marajó, realizada na última quarta-feira (4) em Belém (PA). O evento, organizado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), foi realizado na sede da Superintendência Estadual da Funasa no Pará (Suest-PA/Funasa).

Representando a instituição, o presidente Alexandre Motta apresentou um panorama das ações da Funasa, abordando sua trajetória e os serviços de saneamento e saúde ambiental oferecidos em todo o Brasil. Durante sua participação, destacou a Solução Alternativa de Tratamento de Água com Zeólita (SALTA-z), uma tecnologia inovadora desenvolvida pelos servidores da Suest/PA, que já beneficiou milhões de pessoas na Região Norte. A apresentação foi direcionada à ministra Macaé Evaristo que conheceu o potencial da tecnologia e seu impacto nas comunidades mais vulneráveis.

 

Alexandre Motta apresenta a solução de tratamento de água SALTA-z para a ministra Macaé durante visita à sede da Superintendência Estadual da Funasa no Pará (Suest-PA/Funasa). Foto: Suest-PA/Funasa

 

O presidente da Funasa reiterou o compromisso da fundação com a melhoria das condições de vida no Arquipélago do Marajó, enfatizando a importância de levar água potável e saneamento básico às populações locais. "A pauta discutida neste evento é de suma importância para a Funasa, pois está diretamente conectada ao nosso objetivo de promover saúde pública para milhões de brasileiros. Atuamos de forma incisiva para levar saneamento básico e serviços de saúde ambiental às comunidades mais necessitadas. Sabemos que essas ações são fundamentais para combater doenças, melhorar a qualidade de vida e assegurar o desenvolvimento sustentável dessas regiões. O estado do Pará, com seus desafios particulares, está no centro de nossos esforços, pois acreditamos que o acesso à água potável e ao saneamento são direitos essenciais para a dignidade e o bem-estar das populações", destacou Motta.

 

Alexandre Motta discursa ao lado da  ministra Macaé durante o evento. Foto: Suest-PA/Funasa.

 

Investimentos e inclusão no Arquipélago do Marajó

 

Durante o evento, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, coordenou a entrega de quatro embarcações, doadas pela Itaipu Binacional e reformadas com apoio da Marinha do Brasil. As lanchas foram destinadas aos municípios de Chaves, Bagre, Gurupá e Muaná para fortalecer a implementação de políticas sociais nas localidades.

A ministra destacou a importância de aproveitar a realização da COP 30, que ocorrerá em Belém em 2025, como uma oportunidade para promover investimentos em benefício das comunidades locais. "Os investimentos precisam chegar nas comunidades e em cada um dos municípios aqui do Arquipélago de Marajó. A população mais empobrecida não pode ver apenas COP 30 escrito nos muros", declarou a ministra.  

Macaé Evaristo também reforçou a necessidade de estruturar políticas públicas que valorizem a pluralidade do Brasil, com foco em grupos historicamente marginalizados.  "A gente precisa construir um país que enxergue a nossa pluralidade", afirmou, ressaltando a defesa das mulheres, da família, da população idosa e das pessoas em situação de vulnerabilidade.