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Funasa participa da 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente na Paraiba

Funasa participa da 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente na Paraiba

Atenuar os impactos das mudanças climáticas, promover a educação ambiental e garantir um futuro mais sustentável para a região são os principais objetivos a serem alcançados a partir do evento do Vale do Mamanguape. Suest-PB participou do Eixo Temático I: Mitigação.
Por Coordenação de Comunicação

Publicação: Fri, 13 Dec 2024 10:24:45 -0300

Última modificação: Wed, 18 Dec 2024 10:14:42 -0300

Roseane Cunha (3ª da direita p/ esquerda) participou do evento representando a Funasa. Foto: Suest-PB/Funasa.

A 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente, realizada na cidade de Marcação, na Paraíba, no último dia 04, foi um marco importante para a região do Vale do Mamanguape, que se uniu para discutir os desafios e as soluções para enfrentar a emergência climática. O evento, promovido pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Marcação, reuniu representantes de diversas cidades da região e teve como foco o tema "Emergência Climática: Os Desafios para a Transformação Ecológica".

O encontro aconteceu na Escola Municipal Emília Gomes e contou com a participação da chefe substituta da Divisão de Saúde Ambiental (Disam) da Superintendência Estadual da Funasa na Paraíba, Roseane Batista da Cunha. Ela representou a fundação no Eixo Temático I: Mitigação e trouxe uma mensagem importante sobre a necessidade urgente de ações para reduzir os impactos das mudanças climáticas. "Estamos em um momento crucial, onde as escolhas que fazemos hoje irão determinar a qualidade de vida das futuras gerações. A crise climática não é mais uma ameaça distante; ela já está presente em nosso cotidiano, com eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes e intensos. Por isso, é fundamental que todos, governos, sociedade civil e setor privado, se unam para promover a mitigação dos impactos ambientais e a adaptação às mudanças que já estamos vivendo", afirmou.

O evento acontece em um contexto de crescente preocupação com o aquecimento global, que teve 2023 como o ano mais quente da história. Com as altas temperaturas, a região tem experimentado ondas de calor, secas e inundações, fenômenos que afetam diretamente a vida das pessoas e a economia local. De acordo com o documento base da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, o Brasil é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo e precisa urgentemente reverter seu modelo de desenvolvimento, focando em alternativas sustentáveis.

A conferência também abordou as estratégias de adaptação às mudanças climáticas, que incluem medidas para minimizar os danos de desastres naturais como inundações, secas e deslizamentos. Roseane Batista da Cunha enfatizou que, para lidar com a crise, é necessário pensar em soluções coletivas, que envolvam não apenas o poder público, mas também a população local. "Cada município precisa identificar suas vulnerabilidades e agir de forma integrada para reduzir os riscos de desastres. A adaptação climática não é algo que diz respeito apenas aos grandes centros urbanos; ela envolve todos, especialmente os mais vulneráveis", destacou.

Roseane Cunha (direita) representou a fundação no Eixo Temático I: Mitigação. Foto: Suest-PB/Funasa.

Os dados apresentados durante a conferência são alarmantes: mais da metade dos municípios brasileiros já enfrentam altos níveis de vulnerabilidade a desastres naturais, como inundações e secas. Isso torna ainda mais urgente a criação de políticas públicas focadas na mitigação e adaptação aos impactos das mudanças climáticas. A redução das emissões de gases de efeito estufa, prevista por compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, exige ações contundentes. O país se comprometeu a reduzir em 470 milhões de toneladas as emissões até 2025.

 

Apresentação cultural de povos originários durante o evento. Foto: Suest-PB/Funasa.

 


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