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Funasa reúne técnicos para atualizações sobre o manual MHCDC

Funasa reúne técnicos para atualizações sobre o manual MHCDC

Levando em conta as características particulares de cada região, encontro apresentou e promoveu debates para melhorar o controle da Doença de Chagas e garantir a saúde da população atendida pela fundação
Por Coordenação de Comunicação

Publicação: Mon, 28 Nov 2022 10:54:56 -0300

Última modificação: Mon, 28 Nov 2022 10:58:41 -0300

Participantes do evento reunidos

Foto: Ivan Cunha/Funasa

Nos últimos dias 17 e 18/11, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) realizou, no auditório de sua Presidência, em Brasília, o evento "Reunião para Atualização dos Técnicos sobre o novo Manual de Orientações Técnicas para Elaboração e Apresentação de Propostas e Projetos do Programa de Melhorias Habitacionais para controle da Doença de Chagas (MHCDC)". Na ocasião, gestores e técnicos da instituição discutiram sobre as alterações do material confeccionado pela Funasa e puderam sanar dúvidas quanto aos projetos que se tornaram referências nesta área.

Na abertura do evento, o coordenador de Programas em Saneamento em Saúde (Cosas), Everton Castro, discursou sobre a importância da reunião e desmistificou os entraves que surgiriam com a publicação do manual. Esta foi a primeira reunião voltada ao tema, após 17 anos, e apresentou todas as atualizações e acerca do MHCDC, incluindo, também, a participação de membros de todas as Superintendências Estaduais da Funasa (Suests) a fim de enriquecer o conteúdo do encontro.

Primeira etapa

No primeiro momento da reunião, o Consultor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Luiz Fernando, iniciou as explanações abordando os antecedentes e o desenvolvimento dos trabalhos, propondo espaços para perguntas dos interessados.

Além disso, o coordenador de revisão do manual, Luiz Fernando Azevedo, expôs aos envolvidos os novos projetos de referência de arquitetura e instalações em habitações de um a quatro quartos, permitindo a ampliação das moradias e as previsões e disposições do mobiliário nos ambientes internos, incluindo projetos acessíveis às Pessoas com Deficiência (PCD).

"Não é só um combate à doença de Chagas, mas também um resgate social. O projeto acompanha às características particulares de cada região e se configura, acima de tudo, como um programa de saúde pública e não moradia", afirmou Carlos Batista, inspetor de saneamento da Suest/BA.

Para encerrar a primeira etapa do encontro, o integrante da Suest/PI, José de Arimatéa, demonstrou aos seus companheiros de trabalho a Cartilha de Boas Práticas de acompanhamento e fiscalização das obras de habitações do Programa de MHCDCh, que tem como objetivo auxiliar os fiscais durante o processo.

De acordo com o autor da cartilha, Francisco Mendes, o material traz uma explicação completa de diversas etapas importantes e que devem ser observadas na hora de executar às ações de MHCDC. "Na construção da calçada é necessário se atentar à declividade, pois ela deve permitir o escoamento superficial das águas no sentido do banheiro e extremidades", destacou.

Segunda etapa

Já no último dia, foi realizada a apresentação da cartilha de orientações para elaboração de relatórios de visitas técnicas no acompanhamento dos convênios do programa, que descreve, de maneira estruturada, o passo a passo para a realização do processo a ser executado pelos colaboradores. A seguir, moderado pelo consultor, Luiz Fernando Azeredo, foi aberto um momento para discussões e trocas de experiências em visitas técnicas relacionadas ao Programa MHCDC.

"Nossa avaliação é positiva. Eu estava participando como apresentador de dois temas e, pela interação dos presentes nas perguntas e intervenções, deu para perceber que o encontro foi bastante exitoso", acrescentou José de Arimatéa ao descrever as considerações finais sobre a capacitação.


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