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Alternativas para reúso da água são discutidas em simpósio na Paraíba

Alternativas para reúso da água são discutidas em simpósio na Paraíba

Na décima primeira edição do Simpósio Brasileiro de Captação e Manejo de Água da Chuva, em João Pessoa, foram discutidas alternativas para o manejo hídrico. Estiveram presentes estudantes, engenheiros, professores, pesquisadores, autoridades, além de representantes de outros setores da sociedade
Por Coordenação de Comunicação

Publicação: Ter, 20 Nov 2018 13:58:02 -0300

Última modificação: Ter, 20 Nov 2018 13:58:02 -0300

Entre 11 e 14 de novembro, cerca de 220 pessoas estiveram reunidas no campus sede da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) na 11ª edição do Simpósio Brasileiro de Captação de Água da Chuva (11º SBCMAC). Realizado por meio de parceria entre a UFPB, Associação Brasileira de Captação e Manejo de Água da Chuva (ABCMAC) e Associação para o Desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia (Scientec), a edição deste ano obteve apoio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e tratou como tema principal ¿Água de Chuva: Um Passo Para Autonomia e Resiliência Hídrica no Brasil¿.

 

Durante os quatro dias do evento, estiveram presentes estudantes, engenheiros, professores, pesquisadores, autoridades, além de representantes de outros setores da sociedade. Elma Maria de Araújo Pimentel, enfermeira e atual Chefe da Seção de Educação em Saúde Ambiental, representou a superintendência da Funasa na Paraíba durante cerimônia de abertura. Pimentel e demais autoridades presentes no evento ressaltaram a importância do Simpósio em promover o uso de água da chuva, especialmente no nordeste semiárido.

Em conversa com a Coordenação de Comunicação (Coesc) da Funasa, Tarciso Cabral, representante da Scientec, disse que foram expostos diversos trabalhos com temática ligada à qualidade da água de chuva para o consumo humano, seja ela oriunda de açudes ou cisternas. Foram apresentados sistemas de captação de água da chuva para uso em lavanderias hospitalares, novas cisternas feitas com materiais biodegradáveis, entre outros importantes projetos.

¿Tivemos também a participação dos pesquisadores internacionais David Vargas, da ONG Ilsa Urbana, do México, que mostrou o sistema de uso da água de chuva que tem sido implantado na Cidade do México atualmente, que com seus 23 milhões de habitantes passa por grave crise hídrica; Paul Akermann, holandês que se dedica à implantação de cisternas construídas com materiais naturais em Guiné-Bissau; e Han Heijnen, do International Rainwater Catchment Systems Association (IRCSA), que mostrou os projetos de implantação de cisternas em 10 países da África e no Panamá, na América Central¿, informou Cabral.

 

Disse ainda que os participantes estrangeiros realizaram visita técnica em Remígio (PB), para conhecer o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), projeto brasileiro promovido pela Articulação do Semiárido, que através da instalação de cisternas tem levado água segura e de boa qualidade para a população do semiárido brasileiro.