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Funasa apoia perfuração de poços em cidade mato-grossense

Funasa apoia perfuração de poços em cidade mato-grossense

Com apoio da fundação, Associação Mato-Grossense dos Municípios, perfura poços para combater a escassez de água na região
Por Coordenação de Comunicação

Publicação: Qua, 23 Jun 2021 15:23:07 -0300

Última modificação: Qua, 23 Jun 2021 15:23:58 -0300

Geólogo Ricardo Côrtes Guimarães operando o resistivímetro

Foto: Lucca Decia/Funasa

A Fundação Nacional de Saúde, por meio de sua Superintendência Estadual no Mato Grosso (Suest/MT), está apoiando estudos geofísicos para perfuração de poços em Tangará da Serra. Com o uso do resistivímetro - equipamento importado da França -, a localização de água subterrânea se torna mais eficiente. A ação está sendo realizada ao longo desta semana, entre os dias 21 e 26 de junho.

Para o superintendente da Suest/MT, Francisco Holanildo, o município de Tangará da Serra se encontra em estado de calamidade pública pela escassez de água. Com o intuito de amenizar a crise hídrica na região, o prefeito da cidade solicitou à Funasa apoio emergencial para a perfuração de poços. 

De acordo com Holanildo, nessa primeira etapa, a fundação está auxiliando a análise do solo. "Estamos apoiando o mapeamento para localizar água do entorno da cidade de Tangará e da área rural da cidade no primeiro momento, juntamente com a Associação Mato-Grossense dos Municípios", ressaltou Francisco.

Segundo o geólogo Ricardo Côrtes Guimarães, graças ao uso do resistivímetro da Suest/MT, a localização de água subterrânea é mais rápida e o risco de perfurar poços em locais improdutivos diminui consideravelmente. "O equipamento avalia se o local estudado é favorável à perfuração ou não dos poços. Como o estado do Mato Grosso tem uma geologia muito heterogênea e locais, com poços que variam de 40 a 700 metros de profundidade, o estudo geofísico diminui a chance de erro, ou seja, de perfurar um poço seco ou improdutivo", explicou.