Autoridades, técnicos e moradores em entrega de MHCDC em Sergipe

Foto: Suest-SE/Funasa

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) realizou a entrega de 18 casas do Programa de Melhorias Habitacionais para Controle da Doença de Chagas (MHCDC) no município de Capela/SE, localizado a 65 km de Aracaju. A ocasião foi presenciada pelo Superintendente Estadual da Funasa em Sergipe (Suest/SE), Waldoilson Leite, pela prefeita Silvany Mamlak, pelo chefe da Divisão de Engenharia da Suest/SE, Sylvio Aboim, além de técnicos e autoridades do município.

Em Sergipe, estão sendo comtemplados os municípios de Capela, Japaratuba, Muribeca e Ribeirópolis, com destaque para um conjunto habitacional que vai atender 75 famílias de Muribeca, cuja primeira etapa já está em fase de conclusão. O programa entregou duas casas, de um total de 11 unidades habitacionais, fruto do convênio n° 1238/17. As residências contemplarão famílias dos povoados de Estreito e Igrejinha, com casas de alvenaria de dois e três quartos, além de sala, cozinha, banheiro e área de serviço.

O superintendente Waldoilson Leite afirma que o programa MHCDC precisa inovar para ampliar o número de contemplados. Para tanto, o gestor lembra do programa Saúde Habitacional, uma iniciativa da Suest/SE que foi apresentado ao Desnp em 2021 e considera outros fatores de risco provenientes das casas de taipa como critério de elegibilidade. ¿O Saúde Habitacional resultaria na ampliação do número de municípios comtemplados pelo programa em todo o país, haja vista que casas de construções precárias possuem muitos outros fatores de riscos à saúde a serem considerados, além da doença de Chagas¿, salientou.

A dona de casa, Maria Angélica Silva, de 32 anos de idade e está à espera de seu sétimo filho, falou sobre a expectativa de morar numa casa de alvenaria, que por sua vez permite criar os seus filhos com mais segurança e dignidade. ¿Na casa de taipa eu morava com medo dela cair, quando chovia eu ficava bem apreensiva com a minha família, mas graças a Deus ganhamos uma casa nova, de tijolo, linda, com portas, janelas, tem tudo. Agradeço demais a Funasa e a prefeitura por transformar minha vida. Agora vamos dormir despreocupados, sem medo¿¿, completou Maria Angélica.

O projeto beneficiou também a dona de casa Ediselma Santos de Oliveira, de 33 anos, mãe de três filhos, que falou do alivio de deixar para trás os perigos da antiga residência de barro. ¿Lá aparecia muitas cobras e insetos. Quando chovia, eu tinha que procurar outras casas para me abrigar¿, disse Ediselma.

Para Silvany, as casas do convênio com a Funasa obedecem aos critérios técnicos da instituição, cujo nível de exigência garante uma habitação bem construída, levando dignidade aos beneficiários. ¿São casas com qualidade, portas e janelas em esquadrias de alumínio, com banheiros revestidos. Para isso, as famílias são previamente mapeadas por técnicos, deixando as casas de taipa para morarem em residências de alvenaria, que garantem mais saúde e bem-estar¿, explicou a prefeita.