Voltar

Funasa monitora qualidade da água em Porto Velho/RO

Funasa monitora qualidade da água em Porto Velho/RO

Análises realizadas pela Funasa, em parceria a Fiocruz, apresentaram tratamento inadequado, insuficiente ou inexistente, além da necessidade de providências no abastecimento distribuído pela concessionária e nas soluções alternativas coletivas e individuais
Por Coordenação de Comunicação

Publicação: Sex, 03 Set 2021 15:31:22 -0300

Última modificação: Sex, 03 Set 2021 15:32:45 -0300

Análises de água para consumo humano do município de Porto Velho

Foto: Suest/RO

Nesta quinta-feira (2/9), a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), por meio da Superintendência Estadual da Funasa em Rondônia (Suest/RO), apresentou o resultado das análises de água para consumo humano do município de Porto Velho. O estudo foi solicitado pela prefeitura, para cumprimento do plano de amostragem do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua), por demonstrar preocupação com a qualidade da água recebida pelos munícipes, bem como, o alto índice de uso de soluções alternativas coletivas e individuais.

As amostras coletadas no período de 22 de julho a 5 de agosto para as análises físico-químicas e microbiológicas, foram realizadas pelo Serviço de Saúde Ambiental (Sesam) e Seção de Segurança e Qualidade da Água para Consumo Humano (Saqua) da Suest/RO, em parceria a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a equipe do município.

Foram analisadas 61 amostras de água destinada ao consumo humano, sendo 30 amostras de Sistema de Abastecimento (SAA), 11 de Soluções Alternativas Coletivas (SAC) e 20 de Soluções Alternativas Individuais (SAI). Foi verificado que 60% das amostras provenientes dos SAA apresentaram ausência de cloro residual livre, indicador importante para manter a água livre de microrganismos.

As amostras demonstraram que o tratamento está inadequado, insuficiente ou inexistente, apontando a presença de bactérias do grupo Coliformes totais e de Escherichia coli (E. coli). Coliformes totais é o indicador de eficiência do tratamento da água e sistema de distribuição, em conformidade com a Portaria da Potabilidade, já a presença de E.coli nas amostras indica a presença de contaminação fecal.

De acordo com o relatório, há necessidade de providências para correção do tratamento da água distribuída pela Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (Caerd), bem como, orientação às famílias que utilizam soluções alternativas e a necessidade de tratamento intradomiciliar da água para consumo humano.

O coordenador da ação, Sirlei Lima, esclareceu as medidas que serão tomadas para solucionar o problema de tratamento da água no município. "Estamos trabalhando em conjunto com as instituições nas orientações das famílias para o tratamento da água das soluções alternativas coletivas e individuais. Serão desenvolvidas atividades educativas com a distribuição de hipoclorito de sódio a 2,5% para o tratamento e desinfecção da água. Na questão da água distribuída pela concessionária, estão sendo tomadas providências pelo poder público para solucionar os problemas", explicou.