Voltar

Sistema de Esgotamento Sanitário é ampliado em Juti/MS

Sistema de Esgotamento Sanitário é ampliado em Juti/MS

Nova Estação de Tratamento de Esgoto trata 10 litros de efluentes brutos por segundo e atenderá a 2,5 mil jutiense
Por Coordenação de Comunicação

Publicação: Seg, 27 Set 2021 18:06:52 -0300

Última modificação: Seg, 27 Set 2021 18:08:31 -0300

Estação de tratamento de esgoto do município de Juti

Foto: Sanesul

Nesta última quinta-feira (23/9), a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em parceria com a Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul), inaugurou uma obra de ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) no município de Juti. Na ação, foram investidos R$ 2,5 milhões para a construção de uma nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), viabilizados por meio do Termo de Compromisso do Programa de Aceleração do Crescimento (TC/PAC) nº 0390/14, que atenderá 2,5 mil habitantes, representando 40% da população.

Participaram da cerimônia de inauguração o superintendente estadual da Funasa no Mato Grosso do Sul (Suest/MS), Jair Viana; o diretor-presidente da Sanesul, Walter Carneiro; o prefeito de Juti, Gilson Marcos; o presidente da Câmara dos Vereadores, Elicio Rocha, e outros representantes da Sanesul.

Para Gilson Cruz, a entrega da ampliação do sistema de esgotamento, em parceria com a Funasa, beneficiará grande parte da população jutiense. "Nossa cidade agora terá uma cobertura de atendimento maior, com tratamento adequado e de boa qualidade. Tenho certeza que, com essa parceria, levaremos mais saúde e desenvolvimento a todos aqueles que precisam", disse.

A nova ETE, que possui 4,3 km de extensão, tem capacidade para tratar 10 litros de esgoto bruto por segundo. Os rejeitos tratados passam por procedimentos que diminuem a carga poluidora, assegurando que o descarte não prejudicará o meio ambiente, contribuindo para melhora na saúde das 810 famílias e preservando a qualidade das águas de lagoas, rios e reservatórios subterrâneos, favorecendo a universalização do saneamento básico na região.

O antigo sistema de tratamento existente, com o Reator Anaeróbico de Líquido Fluidizado (R.A.L.F.), não era o suficiente para atender os moradores. Parte da comunidade fazia uso de sistemas individuais, como as fossas sépticas - em que os resíduos eram despejados nas ruas e poluíam rios e lagos -, propagando doenças de veiculação hídrica entre a população. Aos que não possuíam nenhum sistema de coleta, os efluentes eram lançados diretamente da rede de drenagem.

De acordo com a chefe da Divisão de Engenharia de Saúde Pública (Diesp) da Funasa, Debora Portella, as maiores diferenças entre a nova estação e a antiga são o aumento da quantidade de efluentes a serem tratados e a quantidade de pessoas atendidas. "Existia uma estação pequena que será desativada, com Reator Anaeróbico e capacidade para tratar 5l/s, contemplando apenas 20% da população. Já com a nova estação, serão tratados 10l/s por meio de lagoas anaeróbicas - sem ar - e facultativa, onde ocorrerá a clarificação do esgoto", explicou.