Funasa, acompanhada da Vigilância Sanitária de São Sebastião/SP, visitou escolas, creches e Unidades Básicas de Saúde (UBS)

Foto: Lucca Decia/Funasa

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), acompanhada da Vigilância Sanitária de São Sebastião/SP, visitou cinco pontos de abastecimento de água nas comunidades afetadas pelas chuvas e deslizamentos de terra, na última segunda-feira (6/3). Os locais, que incluem escolas, creches e Unidades Básicas de Saúde (UBS), estão recebendo água tratada fornecida pela Unidade Móvel de Tratamento de Água (UMTA) da Funasa, a fim de garantir o controle e qualidade dos recursos depositados nesses lugares.

Na ocasião, técnicos da fundação identificaram a necessidade contínua da reposição de água, durante a manhã e tarde, na Vila Sahy, na Barra do Sahy e em Camburi, já que os abastecimentos dessas localidades continuam comprometidos. Além disso, também foi estudada a logística para análises de água antes e após os abastecimentos, com o objetivo de garantir a não contaminação nos reservatórios dos prédios.

De acordo com a engenheira sanitarista da Superintendência Estadual da Funasa no Maranhão (Suest/MA), Rosana Lima, as inspeções ajudaram a definir os pontos de abastecimento mais necessitados, tornando a ação mais efetiva. "A partir destas visitas, conseguimos redefinir os planos de abastecimento de água. Estamos priorizando UBS, escolas e creches, que são locais públicos e de acesso da população. Então, como a situação de desastre é dinâmica, precisamos estar atentos às variáveis existentes", explicou.

Com a continuidade dos serviços, a Funasa tem conseguido purificar e distribuir, aproximadamente, 40 mil litros de água por dia, que estão sendo disponibilizados para cerca de 2,5 mil pessoas. "A Funasa passou a produzir uma água que atende aos parâmetros das portarias e não proporciona risco à saúde. Então, fizemos uma parceria para atender às comunidades e garantir que tivéssemos os parâmetros das análises e um diagnóstico preciso de como a água estava chegando nos pontos de abastecimento", destacou o chefe de Divisão da Vigilância Sanitária, Giuliano Oliveira, sobre a participação da instituição em reposta ao desastre de São Sebastião.