Durante três dias, equipe da Ouvidoria, em parceria com a Suest/PE, entrevistou 20 famílias para levantar informações sobre projetos da Funasa

Foto: Ouvidoria/Funasa

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) dá mais um passo significativo na melhoria de seus serviços com uma expedição realizada em Muribeca, em Sergipe, há 72 quilômetros de Aracaju. A série de entrevistas lideradas pelo ouvidor Eduardo Ribeiro, entre os dias 23 a 25 de abril, procurou avaliar a percepção da população local sobre as intervenções realizadas, além de identificar impactos sociais e sanitários e pontos de melhoria para futuras ações.

Durante a visita, foram entrevistadas 20 famílias atendidas pelos serviços da Funasa, utilizando questionários semiestruturados que buscavam representar diferentes áreas do município. Nessa expedição, as melhorias habitacionais para o controle da doença de Chagas (MHCdC) foram objeto de pesquisa da equipe da Ouvidoria. "Iniciamos o projeto por Pernambuco, passamos por Sergipe e pretendemos estender gradualmente a outros estados", afirmou Eduardo Ribeiro.

A escuta ativa, promovida pela Ouvidoria, é um elemento crucial para a melhoria da gestão pública e para a promoção da saúde no Brasil. A iniciativa busca divulgar os canais de comunicação da fundação, garantindo que a população possa registrar reclamações, denúncias e sugestões, em alinhamento com os princípios de participação social e transparência. "Através da escuta ativa, a Funasa pode se tornar uma instituição mais responsiva e comprometida com as necessidades da sociedade, refletindo um verdadeiro compromisso com a saúde pública e o bem-estar da população", destacou Ribeiro.

Primeiras visitas em Jupi/PE

Entre os dias 8 e 10 de abril, a Ouvidoria fez a escuta ativa a 23 famílias sobre as obras de Melhorias Sanitárias Domiciliares, no município de Jupi, em Pernambuco, município localizado a 204 km da capital pernambucana, Recife. O relatório está em fase de elaboração e será divulgado em breve.

Benefícios da Escuta Ativa

A escuta ativa não apenas promove a participação social, mas também permite a identificação de problemas e necessidades que muitas vezes não são percebidos pela gestão. Isso resulta em políticas públicas mais eficazes e direcionadas, atendendo às reais demandas da população.

Os impactos positivos para a população incluem o aumento da satisfação e confiança nos serviços de saúde, empoderamento da comunidade, resolução de conflitos e aprimoramento das políticas de saúde. Quando os cidadãos se sentem ouvidos, a confiança nas instituições públicas se fortalece, contribuindo para uma sociedade mais coesa e participativa.